Ella é a nova pizzaria do Jardim Botânico que chegou a pouco mais de um mês na Pacheco Leão e certamente já concorre ao título de melhor pizzaria do RJ. Pra falar a verdade, na votação pessoal da Paty, esse título já é deles!

Ella: A nova Pizzaria da cidade

No inicio do mês fomos conhecer a pizzaria que tinha acabado de chegar no Jardim Botânico e que já prometia ser  mais uma ótima opção, uma vez que o responsável pelas redondas era o excelente padeiro Marcos Cerutti em parceria com o chef Pedro Siqueira. Marcos já é conhecido no Rio pelos seus excelentes pães da S.p.A. Pane, aqueles com farinha especial, sem aditivo químicos e massa de maturação lenta que já levaram o título de melhor pão da cidade e tem uma lista de clientes famosos e fiéis.

Pizzaria Ella

Minha primeira visita a  Ella foi em uma quarta feira e confesso que me espantei ao ver que as 20h já tinha fila na porta… e a casa só tinha inaugurado a 20 dias. Algumas horas depois quando saíamos da casa eu compreendi a fila e o rápido sucesso, a Ella não só tem uma excelente pizza como todos os outros quesitos que torna um restaurante em um excelente programa.

A Localização

A casa está localizada no quadrilátero que ganhou vida e bons restaurantes no Jardim Botânico; a charmosa região que abrange as ruas Lopes Quinta, Visconde de Carandaí e Pacheco Leão. Esse cantinho cheio de charme com clima de cidade pequena, agora é palco de ótimas opções gastronômicas e nessa lista temos o Puro, o Venga Taberna, o Grado… só coisa boa.

A chegada já agrada: um belo casarão, uma agradável varanda com mesas a luz de velas e vista para o Jardim Botânico. Do Lado de dentro, um belo pé direito, iluminação baixa e música ambiente abriga um bar super bacana com carta de drinks do famoso Alex Mesquita, algumas mesas e o belo forno de pizza comandado pelo Marcos Cerutti e sua equipe.

 

Pizzaria Ella

Marcos Cerutti: o mestre das pizzas

Marcos Cerutti é um daqueles jovens chefs que conhece muito o seu oficio, ama o que faz e fala disso de forma contagiante. O jovem padeiro que era um economista bem sucedido quando resolveu mudar de vida e fazer pão, fala das suas incríveis massas com paixão e sem nenhum glamour.

Totalmente acessível, o “padeiro” é um cara diferenciado capaz de largar seus fornos queridos para conversar com os clientes e contar sobre as criações do dia. Nunca tinha conversado com ele e confesso que fiquei encantada pela sua paixão e simplicidade em falar das sua famosa massa.

Pizzaria Ella

O cara: Marcos Cerutti

O Bar

Pizzaria Ella

Começamos nossa visita pedindo o drink do momento: o moscow mulle, delicioso e com um toque apimentado, já foi uma bela escolha. A carta de drinks da casa já imaginávamos que seria ótima, mas os bartenders que atendem por ali são muito bons e contribuem muito para o sucesso do lugar.

Pizzaria Ella

 

Para entradas pedimos as deliciosas bordas de pizzas com três molhos (pesto, tomate e creme fresco) e uma mini berinjela assada com ricota de búfala temperada, ambas estavam super gostosas e a gente teve vontade de pedir todas as outras do cardápio, mas paramos por aqui pra esperar a pizza.

Pizzaria Ella

Pizzaria Ella

 

A grande estrela da Ella: as Pizzas

Depois das entradas, hora de provar a grande estrela da noite: as Pizzas.

A pizza de borda alta e massa leve é receita exclusiva do Marcos Cerutti (neto de italianos) e resultado de uma combinação de uma massa com maturação lenta, de um super forno e temperaturas precisas. A casa tem sabores de pizzas tradicionais e algumas receitas exclusivas, e cada dia tem a pizza do chef que varia de acordo com os ingredientes frescos que apareceram por ali.

Nossa primeira escolha foi a pizza “Olha Ella” (espécie de carbonara com grana padano, bacon crocante e ovo estrelado) que estava deliciosa e exalava um aroma que roubou a cena.

Pizzaria Ella

Em seguida pedimos a pizza do Chef, que foi eleita na mesa como a melhor da noite. Como o próprio Marcos contou pra gente, aqueles foram os ingredientes que chegaram fresquinhos da roça em quantidade limitada, mas que eram tão lindos que ele não resistiu em fazer uma bela pizza.

A pizza levava cobertura a base de ricota de búfala com caccio cavalo, brócolis, pesto de azeitona e picles de pepperoncini e finalizada com flor de abobrinha. Era uma coisa leve, saborosa e perfeitamente equilibrada… era tão boa que apesar de termos comido várias entradas, não sobrou nada!

Pizzaria Ella

Apesar de toda essa comilança deliciosa, não pude resistir a sobremesa: palha da casa – um brigadeiro cremoso com biscoito de pizza e raspas de limão que fechou com chave de ouro a nossa noite. Desse não restou nem a foto, porque acabou muito rápido…. 🙂

Resumindo a noite

A Ella chegou chegando com suas pizzas deliciosas e preço super justo. A casa é um lugar muito agradável aonde você pode tomar um bom drink, bater papo naquela varanda e comer uma ótima pizza. Por aqui existe um cuidado com todos os detalhes que explica o grande sucesso em tão pouco tempo.

Naquela noite de quarta feira minha pizzaria preferida na cidade acabava de mudar de endereço e a Ella virava um dos meus lugares queridinhos no Rio.

Se você ainda não conhece, corre lá, mas chega cedo porque eles não fazem reserva.

Ella Pizzaria  – Rua Pacheco Leão 102 – Jd Botânico- RJ

Nessa época do ano com temperaturas mais baixas, um excelente programa para fazer a dois é comer fondue. Eu sou suspeita pra falar sobre o assunto, pois na minha casa faço fondue em qualquer época do ano independente da temperatura. Mas uma ótima pergunta quando queremos comer essa delicia na rua é: Onde comer bons fondues no Rio de Janeiro.

Para responder isso, vou listar abaixo alguns lugares aonde você pode comer um bom fondue na cidade e que são as minhas opções preferidas. Obviamente que estou falando sobre a degustação completa ou seja, onde você pode comer fondues de queijo, carne e chocolate.

Restaurantes Onde comer bons Fondues no Rio de Janeiro

Casa da Suíça – O lugar, um restaurante super tradicional na Glória,  é o meu preferido. A casa faz um tradicional fondue suíço de queijo emmental e gruyère , um fondue de carne bourguignonne (frito) e chinoise (cozido no caldo de carne) com uma deliciosa batata rostie, acompanhado de ótimos molhos (meus preferidos são: poivre, mostarda e o de alho que eu sempre peço e eles fazem). Os fondues, molhos e batatas são deliciosos e o atendimento é super querido e o melhor de tudo é que eles servem fondue um ano inteiro, o que é uma felicidade para uma apaixonada pela iguaria. Sou fã da casa e bato ponto por lá sempre que possível.

Onde comer bons fondues no Rio de Janeiro: Casa da Suiça

Vale a Gula!

Onde comer bons fondues no Rio de Janeiro: Casa da Suiça

Casa Suiça – Rua Cândido Mendes, 157 – – Glória

 

Hansl – A aconchegante casa a luz de velas foi meu restaurante preferido por muitos anos, até que a lei seca tornou mais difícil esse programa para quem não mora na região. Localizada no bairro do Joá, o lugar tem uma vista super bonita da Barra (recomendo fortemente que você sente na janela), clima romântico, boa comida e um atendimento muito atencioso. Os fondues, molhos e batata rostie são deliciosos, a carta de vinhos tem preço justo, o único problema por aqui é a exaustão (você inevitavelmente sairá de lá cheirando a fritura). Mas ainda assim vale super a pena frequentar a casa.

Onde comer bons Fondues no Rio de Janeiro: Hansl

Hansl – R. Prof. Júlio Lohman, 132 – Joá

 

Otto – A casa na Tijuca oferece um clássico festival de fondues há muitos anos e que faz a felicidade da turma pela boa relação custo x benefício. Os fondues do festival seguem a seguinte sequência: fondues de queijo com cesta de pães, couve-flor, batata calabresa e cebolinhas temperada, de três filés feitos no vinho com batata rostie e de chocolate, todos são gostosos e a sequencia tem preço atraente.

Vale dizer que o festival acontece na época do inverno e que tem preço diferenciado no final de semana, você também pode escolher diferentes carnes para experimentar no fondue.

Onde comer bons Fondues no Rio de Janeiro: Otto

Otto Tijuca – Rua Uruguai 380 – Tijuca – RJ

Terra Brasilis – O restaurante localizado na Praia Vermelha, é uma ótima opção pelo visual e por ser uma área aberta. O festival que acontece no inverno tem os clássicos fondues de carne, queijo e chocolate com bom sabor e preço. O bacana é que a casa oferece ainda a opção de rodízio aonde é possível aproveitar todas as opções por um preço interessante.

Onde comer bons Fondues no Rio de Janeiro: Terra Brasilis

Terra Brasilis – Praça Gen. Tibúrcio, S/N – Urca

Uva e Vinho –  O Tradicional restaurante localizado no Jardim Oceânico, faz parte das minhas memórias afetivas pois frequentei muito ele na época da faculdade. O fondue é razoável mas longe de ser o melhor da cidade como eles se intitulam. Mas o atendimento é bacana, o fondue é bom e o preço razoável, e por isso sempre é uma boa opção caso você esteja pelas bandas da Barra.

Onde comer bons fondues no Rio de Janeiro: Uva e Vinho

Uva vinho e Cia – Av. Olegário Maciel, 373 – Barra da Tijuca

 

Victoria – O restaurante, localizado no Jockey, tem uma varanda super bacana ao ar livre e vista para pista de corridas e um clima gostoso. O fondue de queijo bem preparado com grueyere  é uma boa pedida e o de carne com bons molhos (gosto do molho de pimenta) também. Mas uma grande estrela por ali é o fondue de salmão empanado com panko, apesar de preferir os clássicos preciso admitir que ele é bom.

Onde comer bons Fondues no Rio de Janeiro: Restaurante Victoria

Restaurante Victoria – Rua Mario Ribeiro, 410 – Leblon

 

A listinha tem opções de onde comer bons fondues no Rio para todos os gostos e bolsos, espero que vocês aproveitem e gostem. Já que inverno é coisa rara no Rio, vamos aproveitar as baixas temperaturas com vinho e fondue.

 

Dica extra:

O Fazendola na Praça General Osório oferece festival de fondues a bons preços lá naquelas mesinhas da praça. Não é nada demais, é uma opção despojada de sabor bem mais ou menos, mas vale a pena se você quiser sair com amigos para tomar cerveja num bar e tiver com vontade de fondue. Já usei essa opção uma vez em um aniversário, toda a galera na cerveja e na linguicinha e eu matei minha vontade de fondue, e todos fomos felizes!

E no último mês finalmente fui conhecer a famosa fábrica de pães artesanais de Botafogo  The Slow Bakery e foi impossível sair de lá sem  um pacote daquele pão debaixo do braço.

A Slow Bakery

O lugar despojado com cara de loja do Soho novaiorquino, localizado no Soho de Botafogo, já é velho conhecido da galera que frequenta a feira Junta Local e oferece, além de uma fábrica de pães,  um espaço bacana para café e lanches.

Slow Bakery

Mais que uma loja de pães, um belo projeto

A Slow Bakery é mais do que o sonho dos seus donos Ludmila Spindola e Rafael Brito, que desejavam um lugar para vender seus deliciosos pães, é também parte de uma filosofia de vida de uma turma preocupada em mudar a cultura da alimentação industrial e que transforma  isso em realidade através da preocupação com  a forma de produção dos alimentos e no apoio aos produtores artesanais responsáveis por ela.

Felizmente a cada dia cresce mais essa turma que acredita na  alimentação mais saudável e em uma economia mais justa.  E a Slow Bakery é prova viva disso, pois ela surgiu graças a um projeto coletivo possibilitado através de uma plataforma de financiamento colaborativo de uma galera que está disposta a investir nessa nova visão.

A grande estrela: Os Pães

Slow Bakery

A filosofia dessa padaria é muito diferente das que conhecemos por aí, e por isso, os pães também. Por aqui existe uma grande preocupação com os detalhes e três pontos fundamentais fazem toda a diferença no processo de produção:

  • Os insumos são frescos e sazonais – uma relação direta com os fornecedores garante a rapidez e a qualidade nos ingredientes levados do “campo a mesa”
  • a matéria prima é cuidadosamente selecionada, isso inclui farinha 00 italiana e 100% natural ou francesas com selo de agricultura sustentável, totalmente isenta de melhoradores ou qualquer adição química
  • o tempo  é um parceiro importante e respeitado, pois os pães seguem aquela linha que usa fermento natural e maturação lenta (mais de 30 horas) e o processo é cuidadosamente acompanhado, assim como a hidratação da massa.

O resultado de tudo isso é um aroma inebriante que toma conta da casa e um um pão com casca fina e interior úmido e areado tão maravilhoso que faz a gente não querer comer outro depois dele.

No lugar, você pode comer umas tartines (uma espécie de bruscheta) deliciosas, bolos, focaccia, uma espécie de joelho com massa de brioche, sanduíches, granola, iogurte e tem uma ótima carta de cafés. Quase tudo que compõe o cardápio é feito por ali de forma artesanal e com muito cuidado, o que faz a gente entender porque são tão maravilhosos.

O lugar merece a fama que tem recebido, pois pão por ali é um assunto sério e de muita qualidade.
Dicas: as fornadas acontecem entre 9h e 14h, com exceção das terças feiras. O número de pães é limitado, para garantir o seu você pode comprar online e buscar na loja no dia seguinte.


Levei pra casa o pão de azeitona e fiquei apaixonada pelo sabor e textura… Inacreditavelmente bom! Se você ainda não conhece, corre em Botafogo e depois me conta o que você achou…

Lá vai a Paty comprar pão em Botafogo…

The Slow Bakery – Rua São João batista, 93

A Pici Trattoria já estava na minha lista fazia muito tempo quando fui conhece-la no mês de maio de 2017, nessa época a casa já tinha quase um ano na cidade e já era super famosa por todas as redes sociais. O italiano fica localizado na Barrão da Torre na frente da Praça Nossa Senhora da Paz, uma região badalada de Ipanema que virou point nos últimos tempos. O lugar fez fama pela cidade e virou, merecidamente, um dos italianos queridinho dos cariocas.
 
O lugar tem uma proposta de restaurante italiano descolado com ótimos drinks e boas massas artesanais com excelente relação custo x benefício.

A Trattoria

A minha primeira dica é: ou vá de segunda a quinta e faça reserva, ou vá cedo na sexta feira; pois as 20h a casa já tinha uma espera de 45 minutos que só aumentou durante o tempo que ficamos por lá.
Não que a fila seja um problema, pois do lado de fora sentado nos banquinhos rola um clima bem agradável com gente bonita batendo papo, garçons servindo ótimos drinks e deliciosas entradinhas que tornam essa longa espera parte do programa.
 
Os drinks Sophia Loren (vodka, purê de morango e manjericão, limão siciliano e maçã, xarope de limão e água tônica), Dolci far Niente (Bourbon, limão, suco de cranberry, xarope de marcujá e bitter angustura) e o bom e velho Mojito, estavam ótimos e bem apresentados e fizeram a gente nem perceber o tempo passar durante a espera na agradável noite de outono.
A casa tem fachada de vidro (o que é muito legal pois além de deixar a luz entrar permite a gente acompanhar o movimento da praça e da casa quando estamos na fila); decoração leve(quadros, parede de cimento queimado, plantas penduradas); serviço atencioso desde a hostess até os simpáticos garçons, trilha sonora baixa e agradável e carta de vinhos e drinks boa com preço correto e não cobra taxa de rolha o que é excelente para os amantes de vinho!
Pici Trattoria
Bom, mas vamos a grande estrela da Pici Trattoria, a comida!

As entradas

Foi difícil escolher nossos pratos pois o cardápio estava cheio de ótimas opções, mas como estávamos em uma mesa com quatro pessoas pudemos provar um pouco de tudo e valeu muito a pena!
 
Para começar pedimos a carne cruda (steak tartare com azeite trufado) e o presunto de parma com búfala crocante, ambos muito saborosos.
Pici Trattoria

As massas

Para os pratos principais pedimos o Picci com massa fresca feita na casa ao molho de linguiça, shitake e alecrim que estava delicioso e me lembrou muito uma massa que comia em um restaurante conhecido em São Paulo – o La Pasta Gialla – e que amava.

Pici Trattoria

O Rigatoni a llamatriciana também estava muito bom e o Polvo com purê de baroa e cebola caramelizado estava perfeito na textura e temperos, o único problema foi que os acompanhamentos vieram frios embora o polvo estivesse na temperatura adequada, mas o prato estava tão bom que esse detalhe não comprometeu.
Pici Trattoria
 Nosso Lindo polvo.
Pici Trattoria
 

As sobremesas

Depois de todas essas maravilhas, pensamos em não pedir a sobremesa, mas foi impossível depois de ver a descrição do sonho, da rabanada e do tiramissu da casa. E foi nessa hora que se eu pensava que a noite tinha sido perfeita, descobri que ela poderia ficar ainda melhor!
Quem me conhece sabe que eu amo sobremesas e que como em quase todos os lugares, e posso afirmar que nunca comi um sonho tão perfeito quanto o do Pici.
A perfeição dessa sobremesa começa pela apresentação, um lindo sonho servido em um prato estiloso em um leite de creme inglês que quase tornava o doce uma obra de arte.
Sobre o doce: imagina aquele sonho com a massa assada e leve, um doce de leite doce na medida e o creme inglês complementando esse grande encontro… o resultado disso é um sonho absolutamente perfeito!
Pici Trattoria
O Tiramissu é outra  maravilha, com uma massa muito fina e crocante, um creme que mais parecia uma espuma de tão suave e com uma perfeita harmonia entre as texturas e sabores do doce que encantou a todos na mesa. Definitivamente as sobremesas roubaram a cena nesse jantar delicioso.
Pici Trattoria
 
Resumindo esse papo todo, não deixe de conhecer o Pici Trattoria!
Seja pela comida, seja pelo agradável lugar ou pelos drinks mas principalmente que seja pelas sobremesas! 
Um brinde a essa casa deliciosa com um bom vinho da sua adega e sem taxa de rolha!
 
Lá foi a Paty e voltou várias vezes….

Festival de Gastronomia de Tiradentes já é uma das datas importantes do calendário da histórica cidade mineira e faz parte do calendário anual do projeto Fartura- Comidas do Brasil. O Festival, que está na sua 20a edição, acontece sempre entre o final de agosto e o inicio de setembro e atrai grandes chefs e turistas do Brasil todo.

 

Festival de Gastronomia de Tiradentes

Desde que foi criado, mais de três mil profissionais da área de gastronomia já participaram do evento e mais de meio milhão de pessoas já foram até a cidade em uma das suas diversas edições. Vale dizer que o Festival de Gastronomia de Tiradentes foi pioneiro em eventos de alta gastronomia no Brasil e ajudou a projetar nacionalmente a rica comida mineira, isso só pra deixar claro a importância desse evento para a cidade e para a Gastronomia Brasileira.

 

A Edição 2017 do Festival

Em 2017, o evento acontecerá entre os dias 18 e 27 de agosto, por vários pontos da cidade, entre eles: a Praça da Rodoviária, o Largo das Forras e vários restaurantes conhecidos, nessa época do ano a cidade vira um grande fervo e para quem gosta de boa gastronomia é um super evento. Em comemoração aos 20 anos de festival, o tema é Minas Gerais e todos sabores e histórias embutidos nessa rica culinária que certamente é uma das mais fartas e expressivas do nosso país.

Durante o Festival, estão programadas várias atividades: jantares em vários restaurantes, pontos importantes da cidade se transformam em restaurantes estrelados a céu aberto, várias aulas teóricas e interativas com chefs renomados, degustações e apresentações musicais. A cidade enche e você pode esbarrar pela rua com vários ícones da gastronomia Brasileira e sair de lá com sua bagagem gastronômica bem ampliada.

Os jantares são uma das atrações mais esperadas do Festival, pois os chefs preparam menus elaborados oferecendo excelentes experiências gastronômicas, muitas vezes harmonizadas com excelentes carta de vinhos, em vários restaurantes badalados da cidade.

Tour Gastronômico

Esse ano dentre os restaurantes que farão parte do Tour Gastronômico (menu já pré-definido com preço fixo) estão: O moderno Pacco e Bacco, o clássico e atemporal Tragaluz, o contemporâneo Luth Bistrô, o famoso Angatu, o Thailandês mineiro Uaithai e vários outros. Vale dizer que é necessário fazer a reserva e pagar antecipadamente por ela, a lista completa você encontra aqui: Tour Gastronômico durante o Festival 2017.

Aulas

Outra disputada atração do evento são as aulas com os grandes chefs, muitas delas incluindo degustações ao público. O Largo das Forras, conhecido como Praça Senac do Conhecimento, será o palco das aulas teóricas e interativas com alguns nomes importantes no cenário Gastronômico Brasileiro, dentre eles podemos citar: Marcos Proença (Bar Patorroco), Márcio Santorro (Albano’s e Haus München), Carlos Bertolazzi (Zena Caffé) e muitos outros.

Eventos Especiais

Outros eventos especiais também pela cidade nesse período como por exemplo: O festival de Lagosta de Tiradentes com Chef Rodrigo Zárife na Pousada Pequena Tiradentes, o famoso Leitão do Chef Luis Ney em edição especial na Vila Paloucci, o Bar de Ostras na Pousada Solar da Ponte e outros… vale conhecer a programação e fazer sua reserva.

Espaço ao Vivo Mesa Brasil

 

Em alguns pontos da cidade como no Espaço Sesc Campo das Vertentes você pode assistir e comprar comida feita pelos maravilhosos chefs locais (que eu sou muito fã), alguns deles: Beth Beltrão (uma das comidas mineiras mais leves que você já provou na vida) do Viradas do Lago, Vicente Teixeira (que faz um mexidão de comer rezando) da Estalagem do Sabor, Luiz César Costa do Luth Bistrô, Rodolfo Mayer (que faz alquimia pura) do Angatu e vários outros. Nesse espaços você pode comprar um variado menu regional: Mexidão, Risoto de Queijo ao fundo de Galinha Caipira, Arroz de Pato, Risoto com três queijos mineiros… tudo feito por nomes consagrados que ajudaram a transformar a Gastronomia de Tiradentes em uma das mais famosas do Brasil.

Como eu disse no inicio do post, 0 Festival de Gastronomia Tiradentes é um importante evento para cidade e movimenta e muito a economia local. Os restaurantes e pousadas lotam apesar de ter um preço acima do normal nessa época, então caso você esteja interessado nesse super programa deve correr e fazer sua reserva em alguma pousada  e nos jantares que quiser participar. Apesar do preço um pouco alto, o evento é uma experiência maravilhosa para quem gosta de boa comida.

Além de boa gastronomia, quem for ao festival também vai poder aproveitar as excelentes atrações musicais espalhadas pela cidade. A programação, dentre várias atrações, tem show de nomes conhecidos no estado e alguns deles já reconhecidos internacionalmente. Não dá para perder!

Flor do céu é muito mais do que um restaurante com boa comida, é um programa super bacana que todo carioca deveria fazer.

Meu namoro com o Flor do Céu começa há um ano atrás, em uma degustação de vinhos no Centro da cidade quando o dono da loja nos apresentou o chef na hora que ele chegou no evento. Em seguida, começou a nos falar sobre o bom restaurante no Alto Leblon, com uma vista linda e localizado dentro da comunidade Chácara do Céu. Confesso que ao ouvir a frase mágica “bom restaurante com vista”, minhas anteninhas se ligaram e comecei a fazer várias perguntas sobre o lugar e desde então ensaio uma ida para conhecer o tal Flor do Céu.

Apesar da minha vontade de conhecer o lugar, duas questões contribuíram na demora para isso acontecer: conciliar a nossa agenda nos finais de semana com a disponibilidade de reservas do restaurante (felizmente a agenda deles é sempre cheia) e a segunda coisa foi o fator segurança, que nos dias de hoje acaba influenciando uma visita a uma comunidade do Rio.  Mas no último final de semana de Julho, resolvemos essa questão e finalmente fomos lá.

Bem o que posso dizer depois da experiência é que agora entendi porque eles estão sempre cheios nos finais de semana e que a questão segurança não é um problema.

A comunidade Chácara do Céu é um lugar tranquilo, pacificado, e diferente de outras comunidades do Rio no momento atual, não me pareceu que segurança seja um problema por ali. Vá ao restaurante leve, sem preocupações, considere que você vai fazer um programa diferente que envolve boa musica, boa comida,  uma vista linda e um ambiente muito agradável.

Meu único conselho é: vá de táxi ou similar. Para chegar a  Chácara do céu você deve subir a estrada para o Mirante Dois Irmãos, depois que passar o mirante na próxima bifurcação você vai pegar uma estrada de terra que chega na entrada da Comunidade em frente a uma UPP. A partir desse ponto você vai caminhar a pé alguns metros pelas vielas da comunidade, mas não se preocupe, o trajeto é curto e tranquilo e tem sempre alguém pra te levar até o restaurante.

O Restaurante Flor do Céu

O Flor do céu é um restaurante diferente do tradicional, então por isso, existem algumas coisas que você precisa saber antes de ir.

Para começar saiba que você precisa fazer uma reserva antecipada por email (contato@flordoceu.com), provavelmente quem vai te responder o email é a  Thanny que é super simpática e tira todas as nossas dúvidas. Em seguida ela vai enviar um boleto para você realizar o pagamento da sua reserva e esse é o momento para você informar caso tenha alguma restrição alimentar. Outra informação importante é: você só conhecerá o menu na hora em que chegar ao restaurante e por ali não é servido carne, provavelmente você vai comer frutos do mar e uma deliciosa massa.

A reserva antecipada tem um excelente motivo: o chef prepara as refeições com os melhores ingredientes que encontra no dia (por isso o menu não é revelado antes) e também existe uma grande preocupação com o desperdício de alimentos e para isso não acontecer é importante saber quantas refeições preparar. Como esse não é um restaurante na beira da rua, aonde as pessoas passam por ali e decidem entram, não daria muito certo fazer refeições além do número de reservas contando com possíveis clientes, então a melhor forma de controlar isso é uma reserva antecipada paga (vamos combinar que algumas pessoas senão tiver pago a reserva antecipadamente, muitas vezes não vão e sequer desmarcam, o que acho um crime!). Dito tudo isso, vá conhecer o lugar sem reticências e se prepare para uma tarde maravilhosa!

Restaurante Flor do Céu

 

O chef do Flor do Céu: Tobia Messa

O jovem chef italiano Tobia Messa, é um daqueles cozinheiros da nova geração com idéias inventivas,  pratos sofisticados, mas com um toque despojado e o uso dos melhores ingredientes comprados no dia. Por aqui impera uma cozinha com raízes italianas e ingredientes brasileiros e toques mediterrâneos, sem carnes no preparo, mas com ótimos peixes e frutos do mar frescos, e o resultado disso é um menu contemporâneo bem harmonizado e com muito sabor.

Restaurante Flor do Céu

Minha experiência no Flor do Céu

Ao chegar na porta do restaurante e olhar a vista foi impossível não soltar um UAU! A vista é de tirar o folego, o mar de São Conrado se descortina ali na nossa frente e muito verde em volta.  Confesso que gostei logo de cara: um lugar bacana com poucas mesas, famílias e amigos conversando num tom baixo, uma música brasileira tocando com uma voz gostosa de ouvir e um repertório agradável, aquela vista e um bom atendimento. Fomos conduzidos até nossa mesa e em seguida, o simpático chef veio se apresentar e explicar como funcionava o lugar.

O Flor do céu funciona com cinco pratos preparados na hora e servidos em esquema slow food (pra que pressa com aquela vista e aquela música?!), mas caso você tenha algum problema com horário, o chef se propõe a acelerar os pratos da mesa. Ele contou pra gente o menu do dia e nos ofereceu caipirinhas, cervejas artesanais e bons rótulos de vinhos nacionais. Meu pedido foi a sugestão dele, uma deliciosa caipirinha de maracujá com goiaba, com um preço muito justo e que estava super saborosa. Vale dizer que o chef é muito simpático, uma daquelas pessoas que sabe receber e fazer você se sentir em casa.

Não demorou muito chegou uma cestinha de pães quentinhos, feitos na casa, que estava deliciosa. Juntamos um pouco de azeite e muita conversa boa e quando vimos a cestinha rapidamente tinha acabado. Resultado disso é que fui obrigada a pedir outra para o Tobias que rapidamente nos atendeu.

Restaurante Flor do Céu

 

Um pouco depois começaram a chegar nossos pratos. Primeiro,um bonito (peixe) selado com rúcula selvagem, pupunha e pedaços de laranja que estava delicioso. Nessa hora me pergunto: como pode uma simples salada de rúcula ficar tão gostosa???

Restaurante Flor do Céu

Em seguida chegou um prato com mexilhões e camarões com molho de tomate cereja e azeitona que quando eu lembro me dá água na boca. Apesar de normalmente evitar comer mexilhões, abri uma exceção e valeu super a pena. O prato estava muito bom e era perceptível que todos os ingredientes eram frescos por ali.

Restaurante Flor do Céu

Bem, depois disso chegou A MASSA, com letras maiúsculas! Devo ser sincera e dizer que sou apaixonada por massa, então a chance desse prato ser o meu preferido já era grande, mas aquele recheio e aquele molho estavam muito bons! Era um canelone com radichio, aspargos e um bechamel de queijo defumado que estava perfeito! Sinceramente pra mim o almoço poderia acabar aqui, esse foi o meu Grand Finale!

Restaurante Flor do Céu
O último prato foi um filé de robalo com purê de inhame e molho de pimenta amarela  que estava bom, super saboroso e o peixe fresco com uma textura muito bacana, mas definitivamente ele não foi o meu preferido.

Restaurante Flor do Céu

 

E para finalizar a sobremesa era um creme de arroz doce com coco e frutas que estava cremosa e fresca. As frutas tiveram um importante papel de contrastar com o creme de arroz.

Restaurante Flor do Céu

O almoço começou as 13:30 e acabou as 17h e a gente nem percebeu. O lugar propicia isso com aquela música, aquela caipirinha, aquela vista, tem todo um clima que faz você esquecer da hora e quando olha… a tarde já foi embora.

Gostamos muito do lugar e vamos voltar, acho que vale muito a pena conhecer. É um belo programa para um almoço no final de semana, mas vá sem pressa, siga o ritual no tempo do chef e desfrute daquele momento.

Vale dizer que o restaurante abre para almoço e jantar e que durante a semana eles abrem para um minimo de 8 pessoas.

Sinceramente eu acho que aquela vista merece ser aproveitada com a luz do dia, mas é uma escolha pessoal. Outra coisa, saia de lá antes do por do sol e para fechar com chave de ouro o programa, na volta pare no Mirante Dois Irmãos e aproveite aquele visual impagável. Garanto que você não vai se arrepender!

Restaurante Flor do Céu

O Almoço, já incluso o couvert artístico, custou R$100,00 e a única coisa que não estava nesse valor eram as bebidas, mas que tinham um preço super justo.

Se você não conhece o Flor do céu, está perdendo um programão!

Flor do Céu

Rua Aperana, 200 – Praça da UPP – Alto Leblon/ Chácara do Céu

 

 

O melhor mil folhas do Rio de Janeiro, na minha opinião, até estava localizado na Zona Sul mas era na Gávea, o Chez Anne. Na verdade aquele era o mil folhas que sempre me agradou e que eu considerava meu preferido na cidade, sei lá se era o melhor do Rio ou não.

Pois bem, munida dessa certeza, algum tempo atrás li uma resenha que falava de uma loja com um famoso mil folhas  – o Amorim Chérie – que teria recém-aberto no Leblon, e comecei a pesquisar o assunto. Dentre os comentários li que aquele seria o melhor mil folhas do Rio e confesso que tenho uma certa implicância com esses rótulos. O principal motivo dessa implicância foi alguns anos atrás quando chegou na cidade uma tal loja que se definia “um tal Melhor bolo do Mundo” e depois de provar o tal bolo, morri de raiva da propaganda enganosa, pois era uma coisa bem mais ou menos e da petulância do dono em se auto intitular “O Melhor “.

Apesar disso tudo, a foto do Mil folhas era linda e eu fiquei com ele na cabeça, e finalmente fui experimentar o renomado Doce. Minha reação imediata após experimentar foi: por que demorei tanto tempo para conhecer esse negócio!? O mil folhas do Amorim Chérie, sim, merece o título de Melhor Mil Folhas que eu já experimentei na vida!

 

Amorim Chérie: Patisserie e Café

A loja Amorim Chérie é oriunda de São Paulo e desembarcou no Rio nos últimos meses no subsolo do Rio Design Leblon. A pequena patisserie divide espaço com uma galeria e uma livraria e tem uma vitrine de dar água na boca.

Amorim Cherie: O Melhor Mil Folhas do Rio de Janeiro

 

A Chef responsável: Flavia Amorim

Um pouco de história sobre a confeiteira responsável pelas maravilhas daquele lugar.

A Chef do Amorim Chérie, Flavia Amorim, é formada pela Le Cordon Bleu, e  tem um diploma especial dado por essa renomada escola para aqueles poucos Chefs que concluem as duas formações: Chef de Cuisine e Chef Patisserie.

Apesar de carioca, Flávia, passou sete anos em São Paulo aonde esteve a frente do Bistrô homônimo à loja do Rio. O lugar (mistura de Bistrô e pâtisserie) inspirado nas casas francesas fez fama principalmente pelos seus deliciosos doces.

Finalmente nos últimos meses, a chef desembarcou na cidade com seus doces, macarrons e tortas premiadas fazendo a felicidade dos cariocas.

 

O Mil Folhas

Mas agora chega de história e vamos falar de coisas doces.

Quando a gente chega na loja do Leblon, duas coisas chamam a atenção: a vitrine repleta de doces franceses super apetitosos e um cheiro delicioso de caramelo no ar… Depois de namorar muitas opções pedimos o famoso mil folhas, e quando chegou o doce mais parecia uma obra de arte.

 

Amorim Cherie: O Melhor Mil Folhas do Rio de Janeiro

O doce chama a atenção por vários motivos, é montado na hora (o que faz toda diferença para massa), as camadas de massa tem milhares de folhas crocantes como realmente deve ser, entre as camadas um creme patisserie perfeito mesclado com morangos, o que torna ele doce na medida e muito saboroso. E para finalizar aquela maravilha, a última camada é caramelada no maçarico o que dá aquela aparência linda e é a responsável por espalhar aquele aroma maravilhoso pela loja.

Amorim Cherie: O Melhor Mil Folhas do Rio de Janeiro

Vale ressaltar que o doce não é barato, R$ 32,00, mas o tamanho é maior que o padrão e que o doce é tão perfeito que vale cada centavo. A loja tem outras maravilhas: macarrons, tortas, um cubo crocante de avelã com ganache de chocolate… cada doce mais lindo que outro.

Mas, fico em dúvidas se vou conseguir provar algum deles nas próximas vezes, pois esse mil folhas é imperdível e vai ser difícil visitar a loja e não comer essa delícia.

Se você gosta de doces e ainda não conhece a loja, sugiro que você faça uma visita a esse lugar e saia de lá muito mais feliz.

 

Amorim Cherie

Rio Design Leblon – Av. Ataulfo de Paiva 270 – Subsolo – Leblon, Rio de Janeiro

Azur, o quiosque gourmet da orla,  vem resolver um problema que há tempos me incomodava no Rio de Janeiro. Porque em uma cidade com uma orla tão linda, comer a beira mar é sempre uma tarefa árdua na Zona Sul?   Era, porque agora temos um ” restaurante na praia”  no Posto 11 do Leblon.

Azur Quiosque

Adoro comer bem e amo o barulho do mar e sempre me incomodou que não houvesse na Zona Sul do Rio quiosques de praia com boa comida e estrutura ou um bom restaurante pé na areia,  por essa razão sempre preferi as praias da Barra e Recreio ou Niterói.

Azur e seu Chef

No inicio do ano essa questão foi definitivamente bem resolvida pelo Badalado Chef Pedro Artagão.

Quiosque Azur

O chef empreendor e reluzente  de 36 anos, que é responsável por três casas de sucesso na cidade: o premiado Irajá Bistrô, o Formidable Bistrô e o cozinha do Artagão, abriu o Azur, um quiosque praiano com cara e comida de bom restaurante e como ele mesmo definiu “um restaurante de praia”.

Na verdade são dois quiosques ligados , um para comidas e outro para drinks, ambos com decoração bacana, mesas e umbrelones azuis e brancos, todas as mesas com vista para praia, bom serviço, boa comida e bons drinks. Aliás a carta deles é uma tentação, uma excelente pedida para o pós-praia,  sentar por ali e ver o por do sol tomando uma caipifruta, um aperol spritz ou uma das jarras com deliciosos drinks da casa é um excelente programa para esse outono no Rio de Janeiro. Já está definido que essa vai ser minha próxima pedida quando eu voltar por lá.

O cenário foi escolhido a dedo, em plena orla do Leblon, de frente para os Dois Irmãos com aquela brisa deliciosa no rosto e aquele leve vai e vem das pessoas de bem com a vida no calçadão.

Azur e sua gastronomia

Apesar do ritmo praiano do quiosque, o chef levou sua gastronomia para praia e mesclou seus pratos clássicos com os petiscos de beira de praia, você escolhe qual sua vibe por ali ou os excelentes comidinhas ou as deliciosas refeições. Para petiscar a lista é grande e inclui não só as opções beira mar, como também opções de restaurante bacana, qualquer que seja sua opção será boa: risole, caldinho de frutos do mar, empada de camarão, vinagrete de polvo e ceviche, empadinha de cavaca, Gurjão de peixe, lulas… tudo gostoso e bem feito.

Nossas escolhas foram os tradicionais Calamari crocante (sequinho e delicioso), o Gurjão de peixe (fresco e saboroso) e o camarão a bulhão pato que estava ma-ra-vi-lho-so. Para acompanhar essa delicia na tarde de inverno ensolarada escolhemos uma  original gelada, que desceu super redonda.

Azur Quiosque

Como resistir a esse camarão?

Azur: um almoço, um programa ou um pós-praia?

O Azur é um belo programa, aquela deliciosa possibilidade de fazer um almoço bacana olhando para o mar e os dois irmãos e ainda assistir o por do sol. Aquela história de quem quer almoçar na praia, ainda que sentar na areia e mergulhar no mar não faça parte do programa.

Nossa visita nessa primeira vez só incluiu petiscos, mas na próxima certamente vai incluir um bom almoço, um bom drink e aquele por do sol abençoado de brinde.

O Chef Pedro Artagão definitivamente trouxe um novo conceito de almoço a beira mar para o Rio de Janeiro. Vida longa para o Azur!

Se você ainda não foi conhecer essa novidade do Leblon, está perdendo…

 

Azur
Avenida Delfim Moreira, s/nº, Posto 11, Leblon, Rio de Janeiro.
Diariamente, 12h/23h.

Bistrô do Mac em Niterói é um daqueles lugares que todo mundo tem vontade de conhecer.

Primeiro porque o Mac é uma imponente obra do Niemeyer debruçada na Baía de Guanabara com a espetacular vista do Rio de Janeiro.

Segundo porque esse, que é um dos cartões postais de Niterói, destina-se a obras de arte contemporânea da década de 50 até os dias de hoje e constitui o segundo maior acervo deste tipo de arte no Brasil.

O Museu : A Obra de Niemeyer

O Mac foi construído sobre o Mirante da Boa Viagem na orla de Niterói, que por sinal é um dos pedaços mais bacanas dessa cidade tão linda, e tem uma fachada futurista que possibilita que você admire a vista seja pelo lado de fora, seja pelas janelas na parte interna do grande prato de concreto.

Mac de Niterói

Não bastasse todos esses motivos, um motivo adicional para conhecer o Bistrô do Mac é a excelente comida servida por lá, que vem com a vista de brinde.

Bom, como vocês estão cansados de saber, sou uma apaixonada por Niterói.

Acho a cidade super bonita, aconchegante e amo diversos restaurantes e pontos turísticos de lá (na próxima semana vai ter post sobre Niterói). Morei em Charitas por algum tempo o que fez meu amor por essa cidade só aumentar.

Atravessar a Baía de Guanabara no final de tarde de verão no catamarã e assistir ao por do sol na praia de Charitas é uma cena que a gente nunca esquece.

Por do Sol em Charitas

Pois bem, mas o post é sobre o Bistrô do Mac e vamos voltar a ele.

Apesar de toda essa relação que tenho com Niterói, tinha a grande frustração de ainda não conhecer o Mac e nem o seu Bistrô e na semana passada fui resolver esse problema com uma amiga que é papa goiaba de verdade e apaixonada (com toda razão) pela sua cidade.

Bistrô do Mac: Alamos rosé

 

O Restaurante: Bistrô do Mac

O Bistrô do Mac está localizado no Subsolo do Museu e embora isso possa parecer ruim em um primeiro momento, não é, pois as janelas daquela nave permitem você almoçar assistindo a Baía, o pão de açúcar e toda beleza da região. O lugar tem decoração moderna, bem com cara de bistrôzinho e um serviço cuidadoso. Outra coisa interessante é que o lugar não só é restaurante mas também cafeteria e aos domingos serve um bom café da manhã.

 

Bistrô do Mac

Nossa visita foi na ensolarada sexta feira passada e chegamos tão empolgados que fomos direto pedir uma Stelinha gelada (a casa tem algumas boas opções de cerveja: stella, Paullaner, bohemia, Theresópolis) e uma porção de pastel de queijo sequinha e dourada que já deixou a gente feliz.

Bistrô do Mac

 

O cardápio de comida internacional tem pratos para todos os gostos e bolsos. Passando por risotos, frutos do mar, massas, moqueca, frango, peixes e até mesmo uma feijoadinha dependendo do dia da semana.

Embora eu tenha escutado falar super bem do Escalope ao molho dijon com batata gratinada (um prato que eu amo), o dia quente e as opções com frutos do mar nos levaram para esse lado.

Nossa escolha foi um delicioso camarão com abacaxi e arroz de açafrão e o Risoto negro com frutos do Mar.

Como não podia deixar ser fomos olhar os vinhos da casa. A carta é boa, eles tem uma quantidade e qualidade interessante de rótulos e preços razoáveis que atende diferentes bolsos.

Para harmonizar com os pratos de frutos do mar nessa tarde de outono quente, escolhemos um vinho que curto muito: Alamos Malbec rosé (sou fã de Malbec, melhor dizendo sou fã de vinho “de menino”) e amo vinho rosé acho que eles são felizes , alegres e festivos.

Apesar de rosé, ele tem expressão, é marcante, mas ao mesmo tempo super refrescante e com um excelente aroma de frutas maduras. Esse vinho é sempre uma pedida certeira.

Bistrô do Mac: Alamos rosé

Voltando aos nossos pratos, ambas as opções foram bem servidas e saborosas. O Camarão com abacaxi estava delicioso, agridoce e cremoso na medida certa, era uma quantidade boa, farto em camarões que atenderia tranquilamente a três pessoas que comem pouco e que pediram entrada.

O risoto negro também estava gostoso e tinha uma quantidade razoável de frutos do mar, porém depois do outro prato ele virou mero coadjuvante.

A nossa estrela foi o Camarão servido no abacaxi com arroz de Acafrão.

Bistrô do Mac

O Risoto negro com frutos do Mar.

Bistrô do Mac

Não temos nenhuma queixa sobre a comida: tudo saboroso, com a textura perfeita, comemos super bem. Porém, o preço do tal camarão era bem superior aos demais pratos e não fomos informados sobre isso pelo garçom que nos ofereceu o prato que, por sinal, não estava no cardápio. Confesso que esse tipo de atitude me desagrada bastante, nada que tenha atrapalhado o almoço, mas acho que merece ser mencionado.

Então fica aqui minha sugestão: olhe o cardápio e peça as sugestões do dia, mas pergunte o preço.

Os pratos custam em média R$ 60,00/ 70,00 e são possíveis de serem divididos se você come pouco. Com exceção da moqueca e do camarão no abacaxi que tem outro preço, mas são pratos bem maiores, então dá uma olhada antes de pedir.

Valeu a pena, estava ótimo, mas poderíamos por exemplo ter aberto mão do risoto e ter ficado só com o camarão, a quantidade teria nos atendido completamente.

Bem, mas voltando a ótima comida do lugar, não poderíamos abrir mão da sobremesa. E escolhemos uma torta de castanha com calda de manga e sorvete que estava perfeita.

Aquela tortinha gostosa bem feita com aquela calda de manga grossa e saborosa, com o sorvete geladinho foi um final feliz para nosso almoço.

Outras opções nos chamaram atenção como por exemplo o sorvete de queijo com calda de goiabada, mas valeu muito a pena nossa escolha.Bistrô do Mac

Duas dicas da Paty:

Se você quiser conhecer o lugar mas prefere uma refeição mais econômica, não tem problema. Eles tem um menu executivo de segunda a sexta na hora do almoço que oferece entrada, prato principal e sobremesa por R$ 44,00.

Por exemplo hoje seria : mini couvert + feijoadinha ou peixe com panaché de legumes + doce de abóbora ou salada de frutas. Tudo bem feito e gostoso como todas as coisas da casa.

Dica 2: sei que ir a Niterói durante a semana não é viável para muitas pessoas, então sugiro um passeio no final de semana e um almoço no Bistrô do Mac ou um belo café da manhã no domingo de manhã e depois você aproveita para conhecer o museu e essa cidade linda que tanto amo.

Vou fazer um post sobre as opções de turismo dessa cidade em breve!

Em resumo, vale muito a pena atravessar a ponte para visitar esse museu com seu grande acervo e aproveitar esse restaurante que traz boa comida e de brinde uma bela vista. Cheers a minha Niterói querida!

 

Museu de Arte Contemporanea de Niterói – Praça Mirante de Boa Viagem, s/n – Boa Viagem, Niterói

Horário · 10h as 18h

Tel: 2629-1416

Site do bistrô com cardápio

 

 

 

 

 

 

O que fazer em Jericoacoara ? Jeri (para os íntimos) é um lugar mágico que se você ainda não conhece, precisa resolver logo isso. Para facilitar sua vida, segue uma listinha com o que fazer em Jericoacoara, com 10 programas imperdíveis para fazer nesse lugar lindo.
 O que fazer em Jericoacoara

Meu caso de amor com Jeri

Meu amor por essa pequena Vila começa em 2003, quando estive por lá pela primeira vez.
Foi ali que descobri que apesar de ser urbanóide, precisava de vento no rosto, barulho do mar batendo sem o vendedor de biscoito globo gritando e do céu estrelado para me desconectar do mundo e viver melhor.
Foi ali também que percebi que minha malinha não ia mais parar em casa, pois viajar para esse tipo de lugarzinho me fazia muito feliz. Ou seja, devo a Jeri minha paixão por viajar e conhecer lugares!
Lembro de ter me encantado com quatro coisas naquele lugar: o por do sol, o céu estrelado, as lagoas com a sua cor linda e um restaurante italiano Fantástico que existia por lá – Fredyssimo. Sonhei muitas vezes com aquele céu estrelado e aquele fim de tarde na Praia da Vila e algum tempo atrás não resisti e voltei.
Apesar do esforço que era necessário para chegar a Jeri (algumas horas pelas dunas ou na jardineira ou em carro 4×4) antes do seu aeroporto começar a funcionar, valia a pena cada km de areia, porque em poucos lugares do Brasil você consegue desconectar tanto do mundo quanto por ali.
Jeri, certamente, está na minha lista de lugares preferidos do Brasil e já estou pensando em voltar, só que agora no esquema molezinha, de avião, chegando direto na Vila… O Paraíso agora ficou ainda mais perto.
Recomendo que você faça o mesmo.

Como chegar em Jericoacoara

Hoje em dia, felizmente, você pode chegar a Jeri por terra ou pelo ar. Obviamente tem um custo envolvido nisso, mas na minha opinião, vale muito a pena pagar pelo avião. São muitas horas na estrada, com direito a um longo trecho de dunas, o que torna a viagem super cansativa.

Na ida é fácil, você está ansioso para chegar no paraíso e admirando a paisagem nem percebe o tempo passar, mas na volta parece que o caminho cresceu e a tal viajem fica muito mais cansativa. Mas não é nada insuportável, tanto é que fiz esse longo caminho duas vezes e se o aeroporto não fosse criado, faria quantas vezes mais tivesse a oportunidade. Jeri vale a pena com ou sem avião.

Jeri terrestre

Essa era a única opção disponível até pouco tempo atrás e todo mundo fazia desse jeito e sobrevivia. Então se você estiver com pouca grana, economize no aéreo para Jeri e gaste nos passeios. Garanto que você sobreviverá as longas horas na estrada.

Sem Glamour e pagando barato:

Como chegar em Jericoacoara

A forma mais barata de chegar de Fortaleza a Jericoacora é de ônibus e Jardineira. O trajeto leva 7 horas de viagem, sendo 6 horas de ônibus até Jijoca e 1 hora de Jardineira pelas Dunas. O ônibus da empresa Fretcar passa no aeroporto e na Avenida Beira-Mar, a passagem custa R$ 81,00 e é possível comprar pela internet. Caso sua opção seja essa, você vai precisar passar em um guichê para imprimir a passagem até meia hora antes do seu horário de partida. Há um guichê no aeroporto, um na Rodoviária (ambos abertos 24h) e outro no calçadão da Beira-mar.

Com Glamour e pagando caro:

Você pode chegar ir de Fortaleza a Jeri nos carros 4×4 que fazem os transfers privativos. A grande vantagem é que você vai do seu hotel ou do areoporto direto a Jeri e o tempo de viagem é menor, em torno de 5h. A desvantagem é que essa brincadeira confortável custa caro, normalmente o carro para 4 pessoas custa R$ 600, 00 por trecho. Você pode até tentar compartilhar o carro com outras pessoas mas normalmente é mais fácil conseguir isso no caminho de volta para Fortaleza. Mas não resta dúvidas que essa opção é bem mais bacana que a roots anterior.

 

Jeri áereo

A partir desse mês (julho/2017) o aeroporto de Jeri estará recebendo voos regulares. A azul começa a operar por lá no final do mês, com saídas de Recife. E a partir de 12 de agosto com saídas por Campinas.

As saídas de Recife até Jeri, terá frequência inicial de duas vezes por semana, as sextas e domingos, saindo de Recife as 13h e chegando em Jeri as 14h14m. A volta terá decolagem ás 15h10m e chegada em Recife as 16h46m. Já a partir de agosto, os voos acontecerão também as quartas e sábados, com tarifas a partir de R$ 230,00. Essa rota foi planejada para se conectar aos voos vindos de São Paulo e BH.

Já os voos direto de Campinas até Jeri começam em 12 de agosto e tem tarifas a partir de R$ 427,57.

Vale dizer que o aeroporto, na verdade, fica localizado em Jijoca a 26km da Vila de Jeri, mas venhamos e convenhamos o que são 26km para quem ficou uma hora balançando naquelas dunas.. agora tá fácil chegar em Jeri.

 

O que fazer em Jericoacoara

A Jeri de hoje é bem diferente da Jeri de 2003, agora a cidade tem hotéis de luxo, lojinhas incríveis que vendem desde artesanato até os vestidos de grife das capitais e uma pracinha super gracinha.

Esse lugar tem um monte de programas bacanas para fazer, e é aquele tipo de lugar aonde o dia começa muito cedo e no final dele você está morto, seja de caminhar pela areia ou de chacoalhar dentro de um bugre para fazer os passeios. O uniforme oficial por aqui é chinelo, biquíni, protetor solar e óculos de sol. Mesmo a noite, o clima do lugar (e o chão de areia) pede rasteirinha ou havaiana.

O que fazer em Jericoacoara

Mas vamos ao que interessa, quais são as 10 coisas imperdíveis para fazer em Jeri.

 

Pôr do sol na Duna

No final da tarde, por volta das 5h  é hora de subir a duna para o lindo espetáculo que se repete todo dia por ali. Parece um ritual, quase como uma oração em uma igreja ou mesquita no horário marcado, no final da tarde todo mundo para o que estiver fazendo e faz o caminho para as dunas. É uma infinidade de gente em fila indiana que você não acredita. Mas quando começa o show você entende o motivo, aquele por do sol é  de encher o coração de felicidade.

O que fazer em Jericoacoara

A luz dourada daquele sol do Ceará encontrando com as dunas brancas torna aquele momento mágico.

E por volta das 18h, o grande final, aquele sol lindo desaparece no mar e faz você não esquecer dessa cena nunca mais. Aliás uma coisa que você vai descobrir por aqui é: cada por do sol é diferente do outro. As cores variam entre dourado, laranja, rosado e cada dia é um espetáculo diferente que faz valer a pena cumprir o ritual da subida da Duna.

Depois desse horário, na descida da Duna, a praia da Vila ganha uma luz linda, e vira um grande fervo. Muitas pessoas na capoeira, no frescobol, na cavalgada e outras tantas tomando uma cerveja e admirando aquela cena linda, nesse momento você só tem uma certeza: vai repetir esse ritual todos os dias em que estiver por aqui.

O que fazer em Jericoacoara

Pedra Furada

A famosa pedra é um dos cartões postais de Jeri e não dá pra vir aqui e não visitar esse lugar. Porém, tem uma caminhada até chegar até a Pedra, que pode ser feito pela areia, meia hora pela Praia malhada mas só é possível fazer na maré baixa, ou por cima do Morro do Serrote que eu acho uma canseira. Minha sugestão preguiçosa é: ou faça cedo pela praia (horário em que o sol incide na Pedra) ou faça no final da tarde na volta dos passeios de bugre.

O que fazer em Jericoacoara

O por do sol por ali também merece ser apreciado!

As Lagoas de Jeri

O que fazer em Jericoacoara

Impossível pensar em Jeri e não lembrar daquela tradicional foto de areia branca e mar com água caribenha. Ela na verdade é tirada nas lagoas de água doce de Jijoca: Azul e do Paraíso. Um paraíso com redes na água e quiosques para tomar uma boa cerveja gelada e admirar esse lugar.

A lagoa mais linda, sem dúvidas, é a Lagoa do Paraíso. Areia branca, um mar esverdeado, uma brisa maravilhosa, um céu azul de dar inveja, e as redes deitadas no mar que convidam a passar a tarde ali agradecendo a Deus por estar nesse lugar. Na minha última viagem além de tudo isso, nossa tarde teve trilha sonora de Pink Floyd com The Wall. Impossível ser mais perfeito!

Skibunda na Lagoa do Amor

Outra coisa muito legal pra fazer por aqui é skibunda. A brincadeira consiste em descer as dunas em cima de uma prancha de madeira até cair em um delicioso banho na lagoa. Entrei nessa refrescante brincadeira na volta do passeio das Lagoas e foi foi uma delicia naquela tarde quente com o ventinho batendo.

Nem preciso dizer que não resisti …

Assistir ao ballet do Kite e do Windsurfing

Graças a Geografia da região, os ventos de Jeri são conhecidos e reconhecidos como excepcionais para o Kitesurf e Windsurf. E talvez por isso a vila se transformou em point para os amantes desses esportes. Se você gosta deles e quiser aprender, aqui é o lugar. Existem várias escolas q dão aulas para turistas e o céu das praias estão sempre coloridos com essas pipas. Se praticar não for a sua vibe,  não tem problema, mas não perca a chance de passar um tempo sentada na areia assistindo a esse lindo ballet em um dia de céu azul. Lembre-se que a palavra por aqui é contemplação.

O que fazer em Jericoacoara

Passeio de Buggy

Jeri tem vários passeios de buggy: para as dunas, Tatajuba, as lagoas. Escolha pelo menos um e faça, embora eu ache que você deve fazer todos. A região é muito bonita e a melhor forma de explorar ela é pela areia com aquele ventinho maravilhoso no rosto.

 

Passeio até Tatajuba

Outro passeio bacana por aqui, é buggy até Tatajuba, localizada a 25km de Jeri. Tatajuba era uma antiga vila de pescadores que foi soterrada pelas dunas, no passeio a gente também conhece a nova Tatajuba reconstruída na outra margem do rio.

O passeio é super válido para conhecer a região e de quebra no meio do caminho você tem várias atrações: o cavalo marinho, o manguezal, o skibunda na Duna do Japonês e do Funil (a maior da região), e as dunas fixas. O passeio acaba na Lagoa Torta que tem um peixe grelhado e um camarão frito delicioso.

O que fazer em Jericoacoara

 

O que fazer em Jericoacoara

 

 

O que fazer em Jericoacoara

 

A Creperia Naturalmente

Na praia da Vila tem uma creperia na areia da praia com o barulho do mar batendo, a luz de velas, debaixo daquele céu estrelado que faz crepes super finos e saborosos. Ela já existia quando estive por aqui em 2003 e continua maravilhosa, vir a Jeri e não vir aqui seria um crime.

O que fazer em Jericoacoara

 

 

Sorveteria Gelato & Grano

Jeri tem uma sorveteria super bonitinha e italianissima perto da pracinha. A Gelato & Grano faz sorteves deliciosos, vale a pena provar um por dia no final da tarde na volta da Duna do Por do Sol (foi isso que fiz quando estive por aqui). Me lembro que todos eram deliciosos, mas o de cookies e laranja com chocolate me lembro deles até hoje.
O que fazer em Jericoacoara

 

Sentar nos bares da Praia da Vila

Jeri é um convite a contemplação e a gratidão pela oportunidade de estar naquele lugar e ver e aquela natureza belíssima. Então não perca a chance de sentar em um dos bares da praia da vila e pedir uma caipiroska e olhar a vida passar. Garanto que você sempre que pensar em Jeri vai lembrar desses detalhes maravilhosos.

O que fazer em Jericoacoara

 

 

O que fazer em Jericoacoara você decide dentre tantas opções, mas o mais importante é: não deixe de conhecer esse lugar mágico!